LAGO DA SOLIDÃO - POEMA PARA ASOIRETSIM

Procurei a solidão e encontrei você!

E com você a incerteza do que é solidão!

No lago da solidão ela acabou pra mim;

acabou também pra você, Asoiretsim?

O que o lago e eu podemos fazer por você?

Ele não pode dizer que te ama; eu posso!

O lago é você, e você sou eu!

Amalgamados pelo mistério da solidão,

na tristeza que sua alma leva!

Por quê?... Por quê?

O velho banco de madeira não diz nada;

só acompanha, em silêncio, o nosso drama,

o nosso amor, nossos desejos, nossas fantasias...

Acolhe, abraça, afaga nossos corpos,

sem gemido, sem queixume!

“Vamos dançar, meu amor”

Asoiretsim me convida;

e o vento, em milhares de folhas

e nas ondas do lago

embala nossos corpos e nossas almas

na mais sublime música.

Aqui, nossa casa e nosso mundo!

Não podemos ficar e nem queremos ir.

Com você em meus braços o tempo para;

e sei que é preciso!

Quando olho pra você,

sei que é preciso!

Absorvo, subtraio através de seus olhos,

um pouco de sua dor;

só um pouco!...

Amo-a, Asoiretsim, para sempre;

mas aprendi com você que o tempo não conta;

e mesmo quando o lago não mais existir,

você e eu, eu e você estaremos aqui, Asoiretsim.

Para sempre!... Para sempre!

Seu

Amigo do Lago.

Isidio
Enviado por Isidio em 01/08/2017
Reeditado em 01/08/2017
Código do texto: T6070809
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