Fui feliz quando te amei,
Muito sofri quando te vi partir.
Ao saber-me órfã do teu amor,
o cristalino dos meus olhos
perdeu o brilho,
N’alma, um deserto,
No peito, a sangria fria
encharcou meus lamentos.
O coração em desassossego
magoado e confuso, mas, esperançoso,
tropeça agora nas curvas do teu caminho,
e te encontra na esquina da solidão.
Que embate coração
travou com a razão...!
razão perdeu para o amor,
O coração bandoleiro e vulnerável
Optou pelo o perdão.
Um amor verdadeiro,
é como filho desgarrado,
precisa ser acolhido e amado.
Há quem sinta-se envergonhado
em conceder o perdão.
Ser crível e lembrar do amor divino
é o caminho para a Redenção
Perdoar é preciso,
Faz bem ao coração e alma.