Reflexo

Tão sem sorriso, apagado!

Totalmente cego ao afago para aqueles que o cercam

O que há em ti?

Tuas verdades nem sempre claras, obsoletas, tão quão algumas almas, não faz jus ao que achas ser o ideal.

Idealizas uma singela poesia em gestos, tal qual, não contextualiza um enredo de paz.

Não és sorriso, quiseras ser para que alguns não o vissem ranzinza, mas, o mundo é fútil, maldoso, muitas vezes fazem fogo com um imenso balde de água sobre a cabeça. Infelizes, contudo, os mesmos tornam-se cinzas.

Selvagem, jogas essa fúria desnorteada sem preceitos contra ogros, crianças e até àqueles aos quais parecem não merecer.

Por conceitos dizes não ser por mal, no entanto, mostras-te maldoso sem esforços. Entrelinhas, és o que o mundo criou, criado desalmado, um bicho nomeado, espelho!

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 24/07/2017
Código do texto: T6063755
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