Reflexo
Tão sem sorriso, apagado!
Totalmente cego ao afago para aqueles que o cercam
O que há em ti?
Tuas verdades nem sempre claras, obsoletas, tão quão algumas almas, não faz jus ao que achas ser o ideal.
Idealizas uma singela poesia em gestos, tal qual, não contextualiza um enredo de paz.
Não és sorriso, quiseras ser para que alguns não o vissem ranzinza, mas, o mundo é fútil, maldoso, muitas vezes fazem fogo com um imenso balde de água sobre a cabeça. Infelizes, contudo, os mesmos tornam-se cinzas.
Selvagem, jogas essa fúria desnorteada sem preceitos contra ogros, crianças e até àqueles aos quais parecem não merecer.
Por conceitos dizes não ser por mal, no entanto, mostras-te maldoso sem esforços. Entrelinhas, és o que o mundo criou, criado desalmado, um bicho nomeado, espelho!