COTIDIANO
COTIDIANO
No cotidiano, em sua rotina, me esbaldo, em café preto da manhã, em livros que não me consomem, em massas que satisfazem, em vinhos que inebriam, em jornais que entristecem, em músicas que aliviam, em poemas que desestressam, em cores que me colorem, em passarinhos que me encantam, em flores que me florescem, em vidas que se encaminham a destinos incertos e não sabidos, escondidos por muros que se acumulam e envergonham, com ou sem medo, paradoxalmente, louco para ser feliz ou morrer em paz.