Tristeza Infinda
Duas décadas desde que você partiu
Até mesmo sem uma despedida,
Sem um único beijo ou abraço,
Sem dizer porque e para onde estava indo
Ou quando nos veríamos novamente...
Meu coração quase parou, não resistiu
A esse golpe, mas assim é a vida,
Aprendi a aguardar cada desenlace
E guardar cada momento lindo
No recôndito do peito, em minha mente...
Sofri essa dor por longos vinte anos,
Esperança vã que de repente você voltasse
Ou me dissesse onde você estava
Para que fosse correndo em seu encalço
E entre beijos tomá-la de novo nos braços...
Mas com o tempo vi que eram outros os planos,
Era como se algo ou alguém a amordaçasse,
Que a impedisse de dizer que ainda me amava,
Tornando tudo que tanto amo e exalço
Sem beleza, assim como um nó sem um laço...
Sete mil e trezentos dias de intensa loucura,
revendo-a perfilada como lobinha escoteira
ou dando piruetas em suas demonstrações,
cuidando como se veterinária de Lady e Rambo,
pedindo “papa bate bum-bum” na hora de dormir,
acolhendo-se em meus braços em sua procura
por aconchego... E a vida era eterna brincadeira
com seu sorriso repleto de profundas emoções,
trocando “escambalho” por “esculhambo”,
em sua singeleza fazendo-me sempre sorrir...
Quase que cento e oitenta mil horas de agonia,
Que se repetiram em infindas noites insones,
A me revirar inquieto, sozinho em meu leito,
Sentindo-a porém próxima, ao lado da cama,
A me olhar serena, com esse olhar de Monalisa...
Restou-me cantar em tantas crônicas e poesias,
Esse amor imenso que não admite um clone,
Para sempre guardado no fundo de meu peito,
Minha, por toda a vida, delírio de quem ama,
Eternamente criança querida, minha filha Elisa...
Décadas, anos, meses, dias, horas de infinita saudade,
Meu Deus, por que? - Parece uma eternidade...
Duas décadas desde que você partiu
Até mesmo sem uma despedida,
Sem um único beijo ou abraço,
Sem dizer porque e para onde estava indo
Ou quando nos veríamos novamente...
Meu coração quase parou, não resistiu
A esse golpe, mas assim é a vida,
Aprendi a aguardar cada desenlace
E guardar cada momento lindo
No recôndito do peito, em minha mente...
Sofri essa dor por longos vinte anos,
Esperança vã que de repente você voltasse
Ou me dissesse onde você estava
Para que fosse correndo em seu encalço
E entre beijos tomá-la de novo nos braços...
Mas com o tempo vi que eram outros os planos,
Era como se algo ou alguém a amordaçasse,
Que a impedisse de dizer que ainda me amava,
Tornando tudo que tanto amo e exalço
Sem beleza, assim como um nó sem um laço...
Sete mil e trezentos dias de intensa loucura,
revendo-a perfilada como lobinha escoteira
ou dando piruetas em suas demonstrações,
cuidando como se veterinária de Lady e Rambo,
pedindo “papa bate bum-bum” na hora de dormir,
acolhendo-se em meus braços em sua procura
por aconchego... E a vida era eterna brincadeira
com seu sorriso repleto de profundas emoções,
trocando “escambalho” por “esculhambo”,
em sua singeleza fazendo-me sempre sorrir...
Quase que cento e oitenta mil horas de agonia,
Que se repetiram em infindas noites insones,
A me revirar inquieto, sozinho em meu leito,
Sentindo-a porém próxima, ao lado da cama,
A me olhar serena, com esse olhar de Monalisa...
Restou-me cantar em tantas crônicas e poesias,
Esse amor imenso que não admite um clone,
Para sempre guardado no fundo de meu peito,
Minha, por toda a vida, delírio de quem ama,
Eternamente criança querida, minha filha Elisa...
Décadas, anos, meses, dias, horas de infinita saudade,
Meu Deus, por que? - Parece uma eternidade...