Para Léo e Douglas
A fragilidade do fio da vida,
vida com que fomos agraciados,
deveria nos servir, onipresentemente, de filtro e luz.
Filtro, para nos ajudar a separar o importante
do que absolutamente não interessa
e se infiltra nos relacionamentos
podendo causar pequenos estragos
que podem abalar bons alicerces.
Luz, para que nos lembremos
dos momentos resplandecentes, plenos e mágicos
que contam verdadeiramente a nossa história.
Todo o resto é nada.
Na impermanência de tudo o que nos cerca
e nos compõe
que o amor tenha a última palavra
e que ela seja canção que rompe as trevas
e prepara o infinito em nós.