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Da não -localidade o observador enxergou o vai e vem no espaço. Nele, o tempo se apresenta em linha reta, segue como palavra cantada, fila indiana, que depois de tudo montado, como no efeito dominó se desfaz no fim do jogo.

Morte, nome dado ao hiato, ponte que desliga e religa o binômio "causa-efeito", atos falhos que interrompem o processo, que depois do depurar, voltam para o recomeço. Levaria ao perfeito. Morte, sentença que determina o refazer da tarefa.

Da nao-localidade o "abelhudo" apropria como fosse seu o lugar que é da morte, o "trono" vive ensebado, de tanto ela levantar para abrir a porta para o entre e sai acontecer.

Do trono encardido, e estratégico, observa que poucos usam sabedoria. Mancos no arregimento, levam rompantes verdades e emoções, compasso, regra e régua , instrumentos que carregam como amuleto para começarem tudo de novo, do lado de cá e do outro.

Da não localidade o observador consegue enxergar o porque da chuva que cai beneficiando todo mundo, inocentes e bandidos, em tempo e fora dele, dissolve as perguntas sem repostas nos sentimentos sublimes daquele estado; compaixão, aceitação, perdão, perfeição, amor sem causa manifestam.

Na não -localidade vivencia a realidade, que "é" e " não é", móvel e estática, movimento e repouso entrelaçados, embalados pelo ritmo eterno, que de tempo em tempo, pela balança invisível, pesa o produto da atividade emaranhada no vácuo, e ejeta, que tambem tem uma base, nominada de zero, que flui sob um fluxo atemporal, e ao mesmo tempo onipotente, onisciente e onipresente, que é conhecido somente a partir do gênero primeiro e último, o verbo.

O personagem da plateia de uma só pessoa que assiste este espetaculo infinito em inteligência, interage, encontra ordem no caos, o tempo e o espaço tornam Um.

Átomos, moléculas, partículas e subparticulas desaparecem. Sai a matemática.

Agora é "Ele" que entra e sai