O que ficou do que passou...
Do meu livro "O evangelho dos passarinhos"
Epistola última da Cotovia
O que ficou do que passou...
Muitas foram as amarguras e agonias que à semelhança de ondas do rio,passaram.Colhi com as palmas das mãos,mas,esvaiam entre meus dedos,como irrequietos pássaros fossem.
Assim,indago:”O que ficou do que passou?”
Eis,então,o nosso passado,parcas gotas deste caudaloso rio que ,um dia passou por mim,com suas marolas apressadas,levando folhas secas e pequenos galhos caídos ao sabor do vento de outono para destino incerto.
O que nos importa,pois,são estas cristalinas gotas remanescentes,lagrimas vertidas n’algum momento de melancolia ou de profunda tristeza ,saudade umedecida...
Para cada instante vivido,um singelo canto de passarinho, uma pena caída...
Uns cantariam tristeza,outros alegria e algum permaneceria mudo,embotando a abafada voz.O que ficou do que passou há de passar,novamente,porém,,alumiado com um sol das manhãs de primavera,incensado com aroma d’alma do Maravilhoso...
Cada borboleta,cada colibri terá a sua própria flor criando monumental nectário...
Alegremos,pois,aladas alminhas que viveremos o tempo da ventura em nosso mais profundo cerne,mesmo nas estações do estio e nos recolheremos no ninho comum da humanidade!
E o que restou do que passou ,foi saudade bendita,eco distante do inexplicável Maravilhoso...
Do meu livro "O evangelho dos passarinhos"
Epistola última da Cotovia
O que ficou do que passou...
Muitas foram as amarguras e agonias que à semelhança de ondas do rio,passaram.Colhi com as palmas das mãos,mas,esvaiam entre meus dedos,como irrequietos pássaros fossem.
Assim,indago:”O que ficou do que passou?”
Eis,então,o nosso passado,parcas gotas deste caudaloso rio que ,um dia passou por mim,com suas marolas apressadas,levando folhas secas e pequenos galhos caídos ao sabor do vento de outono para destino incerto.
O que nos importa,pois,são estas cristalinas gotas remanescentes,lagrimas vertidas n’algum momento de melancolia ou de profunda tristeza ,saudade umedecida...
Para cada instante vivido,um singelo canto de passarinho, uma pena caída...
Uns cantariam tristeza,outros alegria e algum permaneceria mudo,embotando a abafada voz.O que ficou do que passou há de passar,novamente,porém,,alumiado com um sol das manhãs de primavera,incensado com aroma d’alma do Maravilhoso...
Cada borboleta,cada colibri terá a sua própria flor criando monumental nectário...
Alegremos,pois,aladas alminhas que viveremos o tempo da ventura em nosso mais profundo cerne,mesmo nas estações do estio e nos recolheremos no ninho comum da humanidade!
E o que restou do que passou ,foi saudade bendita,eco distante do inexplicável Maravilhoso...