Contínuo devaneio
Quanta distância nos separam?
Quão nossas peles se contrastam?
Aonde agora estais enquanto sinto ânsias do beijo que ainda não tive?
Quanto tempo preciso para olhar firme em teus olhos e com a mesma firmeza fazer-te minha?
O que seremos quando apontarem o que querem que sejamos?
Seremos um e todo resto se fará supérfluo.
Quantas perguntas se tornarão dilúvio para a saudade daquilo que ainda não tive?
Quando eu descobrir, tenhas certeza que nossos beijos se farão presente em todo contexto de amor e dor.
Sim, sei que irei sofrer, pois faz parte do amor intenso e mesmo se não me machucares, o tempo o fará.
Enquanto as respostas, só farão sentido se ainda continuares a me preencher com dúvidas, para que assim eu persista em arrumar exclamações, até que possamos criar reticências em nossos peitos, quiçá, uma com um pequeno coração, fruto de um contínuo devaneio.