Ânsia infinda
Ah, essa ânsia infinda de sorver o último gole
dessa bebida que tanto me avilta e denigre,
até senti-la escorrendo por entre os lábios
e se derramando por sobre meu peito...
Ah, esse apetite voraz com que me lanço
por sobre tua carne e com que me refestelas,
despertando-me a voracidade de um tigre,
compulsivo neste desejo que nunca sacia
requerendo-as cada vez mais em busca do centro,
nessa confusão da profusão de pés, coxas,
picanhas, maminhas, peito e costelas,
queimadinhas por fora e úmidas por dentro...
Nessa interminável e infinda peleja
a que me lanço a cada vez em que me vejo
absorvido pelas dúvidas de parar ou continuar
até que me sobrevenha o inefável asco
após saciado esse infinito desejo...
Peço arrego, sinto muito, não posso continuar,
agora só bebo suco ou água, não mais cerveja,
e, de ti, somente aceito convites para sushi,
Nunca mais para churrasco...
Ah, essa ânsia infinda de sorver o último gole
dessa bebida que tanto me avilta e denigre,
até senti-la escorrendo por entre os lábios
e se derramando por sobre meu peito...
Ah, esse apetite voraz com que me lanço
por sobre tua carne e com que me refestelas,
despertando-me a voracidade de um tigre,
compulsivo neste desejo que nunca sacia
requerendo-as cada vez mais em busca do centro,
nessa confusão da profusão de pés, coxas,
picanhas, maminhas, peito e costelas,
queimadinhas por fora e úmidas por dentro...
Nessa interminável e infinda peleja
a que me lanço a cada vez em que me vejo
absorvido pelas dúvidas de parar ou continuar
até que me sobrevenha o inefável asco
após saciado esse infinito desejo...
Peço arrego, sinto muito, não posso continuar,
agora só bebo suco ou água, não mais cerveja,
e, de ti, somente aceito convites para sushi,
Nunca mais para churrasco...