Lágrimas da solidão.
Nos teus negros olhos eu descobri uma razão para viver, eu descobri o amor; nos teus negros olhos descobri o meu começo meio e fim, descobri a tempestade e a dor, a saudade e o pavor, tudo no intenso brilho dos teus olhos.
O teu olhar mesmo estando distante do meu, desperta no mais profundo deste perdido coração, os extintos mais selvagem que a tudo inflama, por dentro e por fora, tudo devido ao teu gracioso e ardente olhar.
Por você e por esse amor grandioso, por esse amor majestoso, por esse amor desmedido, eu tudo faria; repetidas vezes todos os dias, tudo por você, e por esse amor.
Eu quero ser para você,
Versos insanos de amor,
E a realização de teus sonhos secretos.
Como eu gostaria de te dar todo o meu amor, meu desesperado amor, todos os dias da minha vida, a conta gotas eu daria esse amor, ou se preferir, posso fazer dele uma cachoeira que jorra inundando de prazer sua alma e coração.
Você é a dona deste meu seio Aedo, algumas vezes como doce amiga, já em outras, a minha mais deliciosa perdição, você anjo ledo; com as tuas longas asas de amor, me eleva até aos altos céus e nas nuvens mais distantes.
Esse amor garimpa do âmago da minha alma as lágrimas mais doloridas, as lágrimas mais sentidas, o choro mais triste, e uma única certeza; a de saber que nunca a terei, que nunca os meus lábios pousará nos teus, que nunca serei o seu amor.
Tudo agora é silencio, e sem explicação, a beira desse precipício derramo minhas lágrimas de solidão.