POR QUÊ ?
Definitivamente, não sei por que a verdade aflita
Esconde-se, perplexa, no porquê do mundo !
No fundo, essa mulher que em mim habita
É labirinto de letras tão inócuas quanto os ventos
Que partem da alma rumo ao infinito,
Sem calma, no enigma transcendental do amor...
E na cor dos universos, essa nau de sonhos
Veleja, intrépida, pelos tristonhos versos
Que, estranhamente, pedem para ser escritos !
Sim, algo nos impele ao limiar das letras,
Como emoções que clamam registros sós
Neste âmago de amores, em nós, imersos...
Ah, meus simplórios versos, entre alma e mente,
Assim, dispersos, como asas de abstrações,
Inundem sonhos no vagar da gente,
Nesse mar do amor em plenos corações !
Definitivamente, não sei por que a verdade aflita
Esconde-se, perplexa, no porquê do mundo !
No fundo, essa mulher que em mim habita
É labirinto de letras tão inócuas quanto os ventos
Que partem da alma rumo ao infinito,
Sem calma, no enigma transcendental do amor...
E na cor dos universos, essa nau de sonhos
Veleja, intrépida, pelos tristonhos versos
Que, estranhamente, pedem para ser escritos !
Sim, algo nos impele ao limiar das letras,
Como emoções que clamam registros sós
Neste âmago de amores, em nós, imersos...
Ah, meus simplórios versos, entre alma e mente,
Assim, dispersos, como asas de abstrações,
Inundem sonhos no vagar da gente,
Nesse mar do amor em plenos corações !