Íntimo
Os velhos livros dos poetas, descansam corroídos pelas traças.
As vozes e as veias das antigas civilizações, apodrecem, com seus cantores e seus lamentos líricos.
Não aprendemos nada com o passado, e acreditamos que seremos donos do futuro?
Antigos poemas jazem nas promessas do seu coração.
Quantos sonetos novos ainda temos?
Se os velhos poetas estão mortos, e os novos não conseguem nascer...
Quando irei ouvir um verso da sua boca?