Era uma vez...
Eu quero desenhar uma bandeira
Mas de uma terra que seja minha esteira.
Minha, e da minha companheira,
Eu quero cantar um hino,
Louvando minha bandeira no varal
Uma sinfonia do meu coral
Eu quero uma Constituição;
Onde não se entoe traição
Que olhe uma gente obreira,
Que seja amiga e parceira,
Uma pátria, uma clareira,
Eu quero um rei que não vista camisas
Roubadas do meu varal
Que cante o hino na banheira
Que seja repetitivo e vezeiro,
em ser o nosso esteio
que não tenha togas amigas,
que não tenha predileções,
que não seja faccioso,
e que seja eqüidistante,
e que seja muito elegante,
Meu Deus....
Que reino distante