Vida de malandro.

Expulsou-me da cama

Queimou o meu chapéu

Jogou na parede o meu computador

E falou que eu não era fiel

Pegou as minhas poesias, jogou em uma lixeira

As minhas roupas em trouxa, colocou porta afora

A minha bengala em pedaços ficou

Só me restando a minha viola

Pediu uma pensão alta

Porque estava a fim de acabar com minha vida

Agora com uns trocados no bolso

Só me restando a avenida.

Então vou aproveitar o carnaval

Até quarta feira de cinzas

Só depois que eu irei pensar

O que farei da vida.