Margens vitais...
...Assim como as belas e convidativas,
mas frágeis e despencantes margens dos rios
Que serpenteiam este nosso imenso Brasil...
- Acentuadamente nas curvas dos seus caudalosos leitos -
Assim, bem assim, são as cada vez mais raras pessoas pacíficas,
cordatas e amorosas...
...Pessoas essas, as quais renunciam até mesmo às suas próprias vidas
Sempre e sempre em prol daquelas a quem amam incondicional,
abnegada e vitaliciamente.
Incrível como tais belíssimos atos não as configurem naturalmente como criaturas de especialíssima existência...
...Mas quase sempre apenas como potenciais vitimas consensuais.
Passivas vítimas consensuais, permitindo serem
continuada e passionalmente exploradas...
...Por tantas e tantas e tantas criaturas peremptoriamente ressentidas, frias, vingativas,
cruéis e assaz escravizadoras de almas e corpos.
Criaturas tais com o fito único de atingirem
os seus quase sempre espúrios objetivos...
...As quais, sistemática e friamente, atacam até mesmo quem as ame devotadamente.
Ressentidas e sentimentalmente endurecidas
e blindadas criaturas essas...
...Que ostensiva e até mesmo publicamente
desprezam e agridem moral e ou fisicamente
Não só as pessoas propriamente ditas a elas assim devotadas...
...Mas principalmente as suas intrínsecas e valiosíssimas qualidades humanas.
Qualidades lastreadas em nobilíssimos sentimentos!
Sentimentos os quais, aparentemente
Mais e mais enfraquecem-nas aos olhos dos seus crápulas...
...Precisamente como tanto e tanto
Esmorecida e diuturnamente acontece com todos os sofridos portadores
Do verdadeiro e vitalicio amor.
...E vai que a dureza de coração, assim osmoticamente bem influenciada
Venha um dia a se render a esse nobilíssimo sentimento...
...mais popularmente conhecido como AMOR?..."""
P.S.: Antes, bem antes de sentir pena dessas imaginadas fragilizadas "margens", incrível e inexplicavelmente capazes de manter tais caudalosos e muitas vezes ameaçadores "rios" nos seus leitos naturais, procuremos guardar seus perfis psicológicos nos mais profundos e amorosos recônditos dos nossos próprios corações.
Mesmo que o façamos meramente por questões de aprendizado...
Sorry...
Poetinha Armeniz Müller.
...O arrazoador poético.