A solidão.
A solidão veio novamente visitar a minha alma, como eu gostaria de viver sem ter que me vestir de tristeza todos os dias, a solidão é teimosa, é pegajosa, indiferente; mas há que diga que a dor é para ser sentida, ser sorvia de um só gole, é um mal necessário.
A solidão não quer fugir de mim,
Não quer ocultar a face,
Não quer se dissipar com o vento,
Solidão que não se desfaz nos pensamentos.
A solidão transforma possibilidades em realidades, muda a essência das coisas, faz o que bem lhe apraz.
Por esse motivo sou amante da solidão, confessando toda a minha penúria, toda a minha angústia, todo o meu desespero, a dor latente por traz do silêncio de cada olhar, em cada sorriso existe um peso da minha solidão.
O meu tipo de solidão é aquela que se dá em meio as multidões, essa é a minha realidade diária, não sou o que eu demonstro ser, não sou aquilo que as pessoas pensão que sou, minha alma poética vive jogada neste mundo de horrores, neste mundo de pessoas sem sentimentos, pessoas cheias de rancor, e vazias de amor, sou apenas um reles poeta que o mundo desprezou.