Encontro
E por causa de carros e carros deite-te a mão
A senti fria de suor
Quente d'embriaguez
Teus olhos me sorriam
E sorrindo me tiravam a naturalidade
Essa que me é tão comum.
E eu ria, minha mente ria...
Até meu trôpego tornozelo ria...
Um riso maroto, sereno
Assim tão compassado ao teu!
Finalmente me vi nos teus olhos
E tuas mãos nas minhas
Foram júbilo de alegria
Desse doce gostoso que veio do teu beijo...
Beijo molhado de sorvete de morango
Sugado pela mistura dos vinhos
Pelos olhares tocantes
Pelo toque sutil, de um quase não toque
De um cruzar de pernas
Sensualmente escondidas nos bordados da calça... transparente!!!
Transparente não, se mostrava no ponto.
Foram "ois", mesa...meu prazer foi te ter!!!