Sra. Meia Noite

Controle a existência, me chame de meu amor

É um mal necessário, momentâneo, me chame no lírio.

Não sente a chuva em você? O último dos passatempos vem perto

Chorando, cai em meus braços.

Os estranhos andando nos jardins de suas mãos, estou no relâmpago

Fui tragada pela escuridão de olhos ébrios, mordida, ferida, porém ainda viva.

Torna-se o piscar macio do leão, antes de atacar, sereno

Sensível à meus movimentos, assusta-se e foge.

Agora sente!

Aquele que agita os mares, o que tem olhos de ressaca, brilha na noite triste

Me fez solitária antes do nascer, foge de uma garotinha, faz notoriedades

Enobrece o medo para sentar me ao seu lado, embaixo no frio.

Mãos rudes e palavras duras, nada o trará de volta, agora está perto

Perto de ser um fantasma.

Me conte qual é seu lugar secreto, está perto e fechado

E você pode me chamar do que quiser

E você pode dançar seu pequeno mentiroso

Quando está sujo pode-se fazer qualquer coisa

Como é claro aqui com você belo visitante e sabe que onde estamos as

Sombras ficam nas paredes sem cor.

Jaqueline Mendes
Enviado por Jaqueline Mendes em 28/05/2017
Código do texto: T6011999
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