Sra. Meia Noite
Controle a existência, me chame de meu amor
É um mal necessário, momentâneo, me chame no lírio.
Não sente a chuva em você? O último dos passatempos vem perto
Chorando, cai em meus braços.
Os estranhos andando nos jardins de suas mãos, estou no relâmpago
Fui tragada pela escuridão de olhos ébrios, mordida, ferida, porém ainda viva.
Torna-se o piscar macio do leão, antes de atacar, sereno
Sensível à meus movimentos, assusta-se e foge.
Agora sente!
Aquele que agita os mares, o que tem olhos de ressaca, brilha na noite triste
Me fez solitária antes do nascer, foge de uma garotinha, faz notoriedades
Enobrece o medo para sentar me ao seu lado, embaixo no frio.
Mãos rudes e palavras duras, nada o trará de volta, agora está perto
Perto de ser um fantasma.
Me conte qual é seu lugar secreto, está perto e fechado
E você pode me chamar do que quiser
E você pode dançar seu pequeno mentiroso
Quando está sujo pode-se fazer qualquer coisa
Como é claro aqui com você belo visitante e sabe que onde estamos as
Sombras ficam nas paredes sem cor.