Bruxas
Na minha terra vivem bruxas
Elas moram no mar
Aprisionadas nas profundezas
Emergem em noites de lua cheia
E voltam para assombrar.
Erram enlouquecidas em saraus,
Ratoeiras e quadrilhas tresloucadas
Onde as águas se revoltam,
As árvores se curvam
E as pedras estremecem
Na tristeza do relegado,
Do abandono e do esquecimento
Sem nada a ansiar
Senão que a noite escura
Condenadas eternamente
A vagar sob o céu de breu
Numa dança perpétua
Em paga à maldição
Pela ousadia de se empoderar.
Na minha terra vivem bruxas
Elas moram no mar
Aprisionadas nas profundezas
Emergem em noites de lua cheia
E voltam para assombrar.
Erram enlouquecidas em saraus,
Ratoeiras e quadrilhas tresloucadas
Onde as águas se revoltam,
As árvores se curvam
E as pedras estremecem
Na tristeza do relegado,
Do abandono e do esquecimento
Sem nada a ansiar
Senão que a noite escura
Condenadas eternamente
A vagar sob o céu de breu
Numa dança perpétua
Em paga à maldição
Pela ousadia de se empoderar.