E vou na primeira pessoa
E vou na primeira pessoa
Contar a epopéia do espírito
Lembrando a comadre,
Adoecido de febre,
Embriagado de sonho
Presente num cubo
Com suas paredes
De arapuca atravessadas
Pelos gritos de Elis;
Ella que chama
Um acorde e lembra-se
Da natureza de Sergio
E Tunai, quando
Disseeram a Regininha
Que o mundo,
Acabara em praga
Na terra abençoada
Pela sombra do pó
E chumbo que derrepente,
Sufocava o amor presente
Na praça do tempo
Marcado pelo coração
De canto, agora latente,
Que viria brotando
Flores em pleno inferno.