És Tu Brasil, ó pátria amada!
És tu Brasil, ó pátria amada!
Consentir com outro na mercancia da injustiça, corrompendo a cartilha, cerne pronto que encontrei ao nascer para “Eu” ser na escolha do certo e errado, é o mesmo que elevar o pescoço a forca, degolaria a personagem que me doo ao atuar, tornaria adepta da auto rejeição, não enxergaria mais o respeito, a admiração por mim mesma.
Tirando a roupa que costumo vestir para a alma ir fazendo serviço, não restaria aplausos nem espaço para arrependimentos, a boneca suja que ficaria chapiscada da sujeira do mal uso do caráter, deixaria meu “Eu” no vácuo.
Olhando na vitrine do mundo que se apresenta, fica difícil ficar na indiferença que o comum das falcatruas, a linguagem da cultura do “jeitinho”, do “levar vantagem”, estabelece.
Se sinaliza cair em desuso o amor próprio, o dizer não à conivência com a corrupção e injustiças, que chegam às tampas dos países do mundo, para mim não maturou a ideia.
Mesmo que falhasse nas pequenas e grandes decisões, não esqueceria que o mantenedor da ordem no caos, a vida e a condição humana dentro do patamar do razoável, é devido ao tornar lei aqui neste território que vivo, de observância obrigatória, o direito meu e de meus irmãos, à vida, à segurança, à igualdade de condições, respeitando as diferenças, à liberdade, à propriedade, aos poderes, legislativo, executivo e judiciário, e principalmente, a pedra filosofal da soberania do voto, e a democracia. Daí respiro.
Lutarei diariamente pelo abandono do mais fácil. Não sei se sobreviveria por muito tempo do “Eu” com “eu” mesma após os efeitos causados pela quebra da autoconfiança.
Continuarei servil, submissa, complacente com a ética de base que estrutura o pensar do homem para o fazer no mundo, idolatro-a como bentida e santa.