DESABAFO
Escrevo para estancar a violência dos pensamentos que me perseguem.
Para também estampar em papel as cores do arco-íris.
Que na imensidão do céu sobrevoam a imaginação
Mistério.
Para assumir-me frágil, impotente.
Escrevo para não abater o que me aflige
Para matar meus fantasmas
E abraçar meu príncipe.
Nada comparado À terapia da caneta.
Minha sensibilidade esculpida em desalentos, em focos e flashes de vida.
Tudo no papel.
Atos que se repetem em desalinho, ininteligíveis.
Personagens que se sucedem em uma causalidade que não entendo.
Somos então seres imperfeitos, estúpidos “bípedes” racionais.
Fotografias