PÁLIDAS VISÕES
Tão pálida a visão deste construto que pensei ter a dimensão do mundo, o meu... o que criei tão particular. Olhar agora, buscar a forma, é como tentar reter a luz da aurora que renasce todos os dias. Serão elas iguais ou nossos olhos limitam a grandeza de cada amanhecer com um Sol que nunca é o mesmo? Como poderia ser o mesmo se sua potência não é mensurada para servir de parâmetro? São tantas perguntas! Assim como a água do rio que passa se vai e nunca mais a veremos ou sentiremos, assim a luz solar que hoje nos aquece, pois cada instante de sua existência também se vai. Quem sabe o quanto se intensifica a cada instante?
Tão pálida é a visão deste construto que pensei imenso em sua grandeza e conteúdo. Vejo agora como se desfaz aos poucos (ou quem sabe eu não lhe perceba a dinâmica?), deixando um vazio que urge preencher. São os desejos que se foram e os de hoje são outros, possuem acréscimos ou reduções, com arestas aparadas. Meus desejos se foram e renascem travestidos de novas auroras. Sempre um novo sol... novos girassóis...doces arrebóis.
Então, percebo que nada dura... nada fica. Sofismaticamente, diria: tudo acaba e se transforma, recicla-se... até os sonhos! No espaço deixado, nem mesmo as suas sementes os reproduzem iguais. Aperfeiçoam-se em cada safra...em cada terreno onde germinam. São hibridizadas por outras que jazem ali, na mesma terra, sorvendo os mesmos minérios para se desenvolverem. Nada fica como antes.
Também o sonho no qual te coloquei mudou. Cada momento passado é passado. O tempo se vai e as marcas ficam querendo se perpetuar, mas não conseguem. Lentamente o poder da memória transforma os sinais que se tornam mais amenos, menos vívidos...empalidecidos...quase esquecidos!
Tão pálida é a visão deste construto que pensei imenso de grandeza e conteúdo. Nele te coloquei... nele te senti... nele me perdi também. Vejo agora como se desfaz aos poucos (ou quem sabe eu não lhe perceba a dinâmica?), deixando um vazio que urge ser preenchido. São os novos desejos criando novos anseios, ensejos, visões, construtos. Quanto tempo durarão?
Que importa? Só quero que se renovem e, a visão pálida, seja novamente aquarelada na tela, igual aos quadros que criei...que se empalideceram e se foram!
25/março/2017 – Najet!
Tão pálida a visão deste construto que pensei ter a dimensão do mundo, o meu... o que criei tão particular. Olhar agora, buscar a forma, é como tentar reter a luz da aurora que renasce todos os dias. Serão elas iguais ou nossos olhos limitam a grandeza de cada amanhecer com um Sol que nunca é o mesmo? Como poderia ser o mesmo se sua potência não é mensurada para servir de parâmetro? São tantas perguntas! Assim como a água do rio que passa se vai e nunca mais a veremos ou sentiremos, assim a luz solar que hoje nos aquece, pois cada instante de sua existência também se vai. Quem sabe o quanto se intensifica a cada instante?
Tão pálida é a visão deste construto que pensei imenso em sua grandeza e conteúdo. Vejo agora como se desfaz aos poucos (ou quem sabe eu não lhe perceba a dinâmica?), deixando um vazio que urge preencher. São os desejos que se foram e os de hoje são outros, possuem acréscimos ou reduções, com arestas aparadas. Meus desejos se foram e renascem travestidos de novas auroras. Sempre um novo sol... novos girassóis...doces arrebóis.
Então, percebo que nada dura... nada fica. Sofismaticamente, diria: tudo acaba e se transforma, recicla-se... até os sonhos! No espaço deixado, nem mesmo as suas sementes os reproduzem iguais. Aperfeiçoam-se em cada safra...em cada terreno onde germinam. São hibridizadas por outras que jazem ali, na mesma terra, sorvendo os mesmos minérios para se desenvolverem. Nada fica como antes.
Também o sonho no qual te coloquei mudou. Cada momento passado é passado. O tempo se vai e as marcas ficam querendo se perpetuar, mas não conseguem. Lentamente o poder da memória transforma os sinais que se tornam mais amenos, menos vívidos...empalidecidos...quase esquecidos!
Tão pálida é a visão deste construto que pensei imenso de grandeza e conteúdo. Nele te coloquei... nele te senti... nele me perdi também. Vejo agora como se desfaz aos poucos (ou quem sabe eu não lhe perceba a dinâmica?), deixando um vazio que urge ser preenchido. São os novos desejos criando novos anseios, ensejos, visões, construtos. Quanto tempo durarão?
Que importa? Só quero que se renovem e, a visão pálida, seja novamente aquarelada na tela, igual aos quadros que criei...que se empalideceram e se foram!
25/março/2017 – Najet!