DE VOLTA AS ORIGENS...
Era uma vez...
Um lindo elegante sapo que vivia solitário pelos cantos da lagoa, tocando o seu violão e cantado com uma linda e triste voz músicas românticas que falavam de amor...
De um amor maltratado... Humilhado... Desprezado.
Ele era completamente apaixonado por uma perereca de olhos verdes com grandes unhas pintadas de vermelho e que não dava a mínima para ele.
Mas...
Às vezes a perereca abusava do grande coração do sapo... Usava-o... E quando não mais precisava dele... Abandonava-o.
Que se recolhia...
Um dia sentado em uma pedra com sua viola...
Ele viu uma linda princesa que estava sentada na beira da lagoa brincando com as suas alvas mãos nas águas da lagoa...
O coração do Sapo bateu forte...
Ele ficou encantado com aquela princesa ruiva de pele clara e olhos verdes...
E aos poucos foi se aproximando dela...
Quando consegui...
Ela o recebeu com um lindo gracioso sorriso...
O sapo decididamente resolveu conquistar aquela linda princesa tocando e cantado lindas canções de amor...
Ela aos poucos se encantava pelo o sapo... Sempre se encontravam e passaram a conversar... A conversar... A cantar... A dançar...
Enfim...
Eles tinham muitas afinidades...
E o tempo foi passando...
Um dia perceberam que estavam completamente apaixonados...
A princesa delicadamente deu um doce beijo no sapo que no mesmo instante virou um lindo príncipe.
Eles casaram e estavam felizes...
Um dia...
O príncipe foi passear na lagoa...
Lá estava a perereca irritada...
Porque o sapo tinha partido e tornado um lindo amado e feliz príncipe.
Ela inconformada em ter perdido a sua galinha de ovos de ouro...
Passou junto de sua irmã tramar um plano para resgatar novamente o sapo...
O príncipe sem sentir foi caindo na trama das pererecas...
E ficou novamente cego de paixão pela esperta perereca de unhas grandes pintadas de vermelho e de traiçoeiros olhos verdes...
Sem pensar ele simplesmente abandonou a princesa e voltou para lagoa.
A perereca que não é nada boba cercou o sapo por todos meios possíveis...
E hoje ele continua às vezes desprezado... Às vezes amado... Ás vezes sufocado.
Mas, completamente dominada pela aquela perereca que não passa de um sapo boi.