LEMBRANÇAS E RECORDAÇÕES.
Por: Alexandre ď  Oliveira

 
Sim. Eu perdi minha mãe bem cedo. Eu estava com uns seis anos quando mamãe  partiu. Na realidade de quê, o que aconteceu para ela vir a óbito, até hoje não tenho a mínima  ideia. Mas fui educado por tias, e quase todas já partiram. Meu pai, pensando em dar uma boadrasta aos filhos, casou com a irmã da minha mãe, que é bom nem comentar, que Deus a tenha num bom lugar.
Em resumo, está era sovina, pensava só em si. Mas em compensação  tive duas avós que era show, daquelas de dar o máximo  pelos netos. Dona Benzinho, e Dona Beijinho. A primeira era mãe do meu pai, e gostava de contar histórias, tinha decerto boa prosa, e sabia fazer a gente rir com suas brincadeiras. Já Beijinho, era daquele tipo de vó que pega o neto na maior, na conversa, e nos docinhos que sempre fazia para nos conquistar cada vez mais.
Eu era louco pelos beijinhos dela, e cada doce eu dava um beijo nela. Era ás  duas meus amores, meu dengo, meu xodó.  Bem dizer na idade de ser vô, eu olho para minhas filhas e ás vejo bem diferente. Talvez eu jamais seja vô. É um, sonho  de todo homem dar continuidade a sua família, ter noção de ser lembrado algum dia.
Todavia ninguém é obrigado a fazer nossas vontades. A gente só tem aquilo que Deus quer, e não adianta espernear. Desculpa, eu terminar está meio comovido com tantas lembranças e recordações.
 
JPa. 30 04 2017