Sonhos intermitentes...
Poetinha Armeniz Müller.
...O arrazoador poético.
A natureza do mal...
Que a cada indivíduo lhe seja permitido
Humana e vitaliciamente usufruir...
...De muitas, muiiiiitas e muitas mais que merecidas
e generosíssimas cotas!...
...do seu próprio mal.
* * *
Dia desses ainda...
A mim mesmo me questionando (hic)
Sobre a existência ou não de TALENTO poético!
Nesta minha minúscula e modesta,
enquanto quiçá um naquinho interessante
Obra poética assimmeioassim racional...
Concluí que isso, o talento, eu acredito piamente que o tenho!
Ora, ora, se não tenho...
Quiçá mesmo, até um generoso cadinho a mais!
Que o academicamente necessário e suficiente.
Entretanto... o que talvez me falte...
Heheaiaiaiaiiii...
É um bocadinho a mais de INSPIRAÇÃO!
...Ou seria beeeeem ao contrário?
Sei não...
* * *
Ansiedade...
A ansiedade recorrente costuma levar-nos até uma cruel bifurcação na vida... Cruel e desestimulante bifurcação essa, comumente formada pelo espírito de derrotismo e pelos seguidos maus desempenhos, os quais via de regra são indefectivelmente "monitorados" pela maledicência popular...
* * *
As dominadoras redes sociais,
e os seus atraentes e irresistíveis "lacinhos"...
Se é verdade que alertar não custa muito
Então que ninguém se iluda...
Mas prestem muita atenção:
Quem vê as superhipermega apaixonantes rede sociais...
- destacadamente o Facebook -
...nem de longe vê coração.
* * *
Cortesia e sensibilidade!...
Infeliz e gradativamente, isso tornou-se comportamento obsoleto, estando já em quase completo DESUSO, nos nossos hipócritas, enquanto superhipermegaartificializados relacionamentos...
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As tempestades!
...Como seria bom, mui bom,
arretado de bom!
Caso as tempestades não explodissem
Repetitiva e desgastantemente,
em nosso próprio íntimo...
...Mas fossem apenas aquilo que naturalmente ficaram pra ser:
assustadores "destemperos" da natureza
A ecoarem assustadoramente no alto horizonte.
* * *
...Por que a simplicidade autêntica tem esse "estranho" poder de chocar as almas insensíveis e artificiais?...
* * *
E qual aquele indivíduo, aparentemente um moderno e quase desumanizado ser, que já não pensou em se libertar do próprio casulo?...
* * *
""" ...E eu que ainda SONHO acordado, com os meus velhos bons tempos, em que me encorajava a embarcar naquelas frágeis e balouçantes CANOAS que faziam a travessia do Rio Iguaçu, ali na altura das localidades de Água Azul e Canoeiro, bem próximo ao município de São Mateus do Sul, PR. Isso foi lá pelos idos de 1960, muito embora, aparentemente eram tempos tão remotos aqueles, onde ainda os ÍNDIOS (bugres), participavam quase religiosamente de um verdadeiro RITUAL de TROCA de PRESENTES, com a numerosa família dos meus avós, durante as madrugadas, deixando na sua cozinha de CHÃO BATIDO grandes quantidades de frutas, aves e animais recém-caçados, em retribuição aos AGRADOS "civilizados" que ali recolhiam... """
* * *
...Noite dessas ainda, umtantinhoquanto "emburrado", fui dormir num quarto reserva onde a cama, apesar de confortável, pelo excessivo espaço livre mais ainda bagunçou o meu já desnecessário sono, salpicando-o de pequenos e inspirativos sonhos, e de inquietantes e alertadores pesadelos... Só mesmo este meu ridículo orgulho sexagenário foi capaz de me impedir de voltar imediatamente para a minha "aindanemseicomo" agradavelmente coabitada (tadinha da minha querida babezinha, essa minha "apaixo-conformada" cara-metade, há tantos e tantos anos (37) suportando estas minhas "nadicadenada" pequenas idiossincrasias...), e assim deveras aconchegante e psiquicamente repousante alcova conjugal. Adivinhe se não comecei a sentir "alguns espinhos" ali, e retornei mais, beeeem mais que depressinha para o meu aconchegante cantinho...
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...Porque feliz ou infelizmente, os frutos de desejo não têm o poder de preencher nossos vazios da alma; mas somente, e de forma fugaz, preenchem o nosso eternamente insaciável ego.
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Enquanto isso, neste país dos VALORES INVERTIDOS...
...Quando tais estapafúrdias situações de indiferença, egoísmo, desamor fraternal e de inaceitável desvalorização humana, isso tudo de ruim e de mesquinharia humana, de imediato traz-me à lembrança aquele nojento episódio ocorrido com um "visitante" de igreja, numa dessas determinada SEITAS assimmeioassimcatólicaevangelicajudaicamaterialistaprogressistaeespetaculosamenteenganosas... Ufa! foi numa dessas, onde verdadeiramente PRESENCIEI quando aquele humilde irmãozinho, todo compungido da cabeça aos pés, enquanto mais ainda tímido, fervoroso e esperançoso de ser ajudado na solução dos seus graves problemas, ali adentrou, mas logo foi BARRADO PELOS SEGURANÇAS, ali disfarçados de recepcionistas daquele suntuoso local de pregação dos moderníssimos "Evangelhos"... o qual irmãozinho, tadinho, sendo-lhe observandos os seus humildes trajes
- era mais um entre tantos e tantos desorientados jovens a perambularem pela vida, e, pasmem, foi logo ironicamente advertindo:
- Ao que parece, o "irmãozinho" tá vivendo "uma provinha", é?... Vamos fazer assim: por hoje o irmãozinho senta-se aqui na ÚLTIMA FILEIRA, e para o culto de amanhã "precisamos tratar de arranjar" um TRAJE SOCIAL pro irmãozinho frequentar os nossos cultos, tá bom assim?...
- Tudo bem, tudo bem, o senhor fique tranquilo, "seu guarda"!... Eu lhe prometo que logo que o culto "doceis" acabar, vou direto daqui PRATICAR UM ASSALTO pra poder comprar um terno bem elegante... E se eu não acabar PRESO, prometo que o senhor e o "seu senhor" ficarão de queixo caído, com a minha elegância no culto de amanhã à noite... ...Quem sabe voltarei até mais bonitinho e elegante que os RUDES PESCADORES que seguiram nosso Senhor Jesus Cristo... Tá satisfeito assim, seu guardião da hipocrisia religiosa?
E assim muitos e muitos e muitos são hediondamente impedidos de receberem as verdadeiras bênçãos do SENHOR!...
P.S.: E alguém acreditaria se eu aqui afirmasse que também já passei por situações semelhantes, dada esta minha quase habitual "deselegância social", aliada a minha estranha - e perigosa mania, de ir entrando em quaisquer portas abertas que encontre pelaí?...
Sorry...
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Dor fingida, é?...
Nestes meus derradeiros dias de vida sofrida debaixo do sol, eu ainda hei de poder confrontar (assim espero...) quem ousou dizer que as dores que os poetas sentem são dores irreais, fingidas, dores surreais...
* * *
“” Cada qual no seu ritmo próprio e objetivos, indistinta e inexoravelmente todos nós avançamos: uns para a vida eterna, outros para o insólito além... “”
Poetinha Armeniz Muller.
...O arrazoador poético.