AQUELA CASINHA, AQUELE RIACHO.
AQUELA CASINHA, AQUELE RIACHO.
Naquela casinha tosca ao lado de um riacho morava uma mocinha de belos cachos coloridos.
Toda manhã ia tomar banho e vê o canto dos pássaros a sua beleza encantava a natureza que fazia com que as borboletas rodeassem seus cachos.
Ao longe belos colibris num grande ritual sugavam néctares das flores sem alaridos.
Aquela menininha se deliciava com a água cristalina do riacho sorrindo com o deslizar das águas da cachoeira populacho.
O sol de mansinho coloria a pele daquela flor em botão que encantava a todos os afligidos.
Sua beleza e formosura levava a quem visse uma real doçura e secreto me acho.
Apaixonei-me por essa beleza quando vi pela primeira vez se despir em atos comedidos.
Ao me aproximar ela me chamou para um banho foi colossal, senti meu dom de macho.
Ali mesmo nos abraçamos e começamos um ritual de amor jamais visto, era puro e desmedido.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- FORTALEZA/CEARÁ