Azulão
Canta este trinado repicado, quebra o silêncio da morte da noite e desafia o nascer do dia. Tu és fibra lado a lado, é surdina, coragem e melodia. É o canto de cortejo e o da valentia.
Segue solitário em sua toada, nas moradas das caatingas deste sertão, em meio ao Velame e ao Capim Navalha. Sertanejo alado, mostra ao firmamento que o seu azul é o mais bonito , tu também és um forte, Azulão.