JANELAS | MEIRIELLY

Naquela casinha, na beira do rio,

acordo cedo, respiro fundo e me alimento

do puro ar de paz e silêncio.

Abro as janelas e deixo a luz da manhã entrar

e assim ilumina o meu pensar,

e minha mente esquece dos vícios,

daquela vida corrida e daquelas relações

que de tanto líquidas,

escorrem pelos dedos das mãos.

Encarcera o sujeito, pobre, tolo e um coitado,

virou andarilho das cordas bambas,

e por conta do medo

o matuto deixou as portas fechadas,

agora o coração, já tão limitado,

fica remoendo as vezes que foi maltratado,

não aprendeu a cuidar das emoções,

e punido ficou em seu canto esquecido e empoeirado.

Meirielly Lima Pissinate
Enviado por Fran Locateli em 20/04/2017
Reeditado em 10/10/2023
Código do texto: T5976539
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