Flor...ser...você
E eu daqui desse oco nada fecundo...rabisco o papel pensando na tua alegria boa, no momento raro e bonito.
Eu, a própria contradição, buscando o equilíbrio e a leveza, mas sabendo que apesar da simplicidade do meu desejo, como eu, o simples e o complexo se beijam. Eu sou o abraço apertado do sutil intelecto e o calo da mão.
Me torno a ciranda de ir e vir, de dançar amar, sorrir, sentir e pensar... em ter você aqui dentro do abraço de despedida, do beijo adolescente, do gozo semeado no oculto.
Pensamento. Toque. Respiração. Você. Transpira lindezas, profano, poesia pura... e que na sua doçura me faz florescer. Você!
TR