A MORTE DE MIM MESMO

A MORTE DE MIM MESMO

Quando o dia não for dia

E a noite não for noite

Manhãs não forem tardes

E tardes não forem manhãs.

O tempo não for tempo

Meu relógio biológico parar

A escuridão se ver em luz

E a luz em muita luz.

A velhice em juventude

A juventude em infância

E a infância cada vez mais em criança

Estarei em viajem de lembrança.

Tudo se confundirá por instantes

As cores se multiplicarão

Estrelas e luares conspirarão

Porque sinais vitais não tenho mais.

Marcelo poeta

20174/04/15