Queria ter o poder da metamorfose... transformar-me em borboleta e levantar voo sem a preocupação de volta, mesmo sujeita a predadores que a perseguem, principalmente se suas cores vibrantes chamarem a atenção. Queria me metamorfosear...colorir-me ao sol... extasiar-me no prazer da leveza... cobrir-me de vestes sensualmente diáfanas! Atrair-te com minha beleza e sedução!
Por alguns instantes poderia me sentir livre e senhora do espaço, dos jardins pousando em flores, beijando as pétalas macias... misturando-me a elas e até me confundindo com suas cores. Por alguns instantes eu seria como as fadas, pequenas cuidadoras das flores. Aparecem com asas, mas, na verdade, é a energia de sua aura encantada, porque estes pequeninos seres da natureza não necessitam delas para sua locomoção. Sobrevoam as flores e lhes dão vida. Pensamento místico de quem é místico!
Borboletas! Fadas doces e delicadas...
Coloridas como as flores perfumadas
Nos jardins da vida que enfeitam a nossa.
Quisera ter o encantamento...ser poderosa
de atrair olhares à forma dengosa
da formosura que seria minha.
Se eu fosse uma borboleta
e teu olhar em mim se detivesse
teria a sensação de reter-te
nessa curta e delicada vida
que no auge da beleza fenece!
Mas, seria a eternidade vivida
nesse instante único...
tão sutil momento,
que constitui estes seres.
Vida curta... leveza e brevidade
sem deixar o tempo
anunciar o nascimento
dessa dor perversa
que se chama saudade!
Se eu fosse borboleta, pousaria em teus lábios...
Najet, Abril, 2017.
Coloridas como as flores perfumadas
Nos jardins da vida que enfeitam a nossa.
Quisera ter o encantamento...ser poderosa
de atrair olhares à forma dengosa
da formosura que seria minha.
Se eu fosse uma borboleta
e teu olhar em mim se detivesse
teria a sensação de reter-te
nessa curta e delicada vida
que no auge da beleza fenece!
Mas, seria a eternidade vivida
nesse instante único...
tão sutil momento,
que constitui estes seres.
Vida curta... leveza e brevidade
sem deixar o tempo
anunciar o nascimento
dessa dor perversa
que se chama saudade!
Se eu fosse borboleta, pousaria em teus lábios...
Najet, Abril, 2017.