[Ultra-hiper-efemeridade]
Um "culto" à instabilidade?
Somos a um só tempo vítimas e agentes
desse estado cultural de ser, de viver?!
Parece, não ouso nada,
que mesmo sem entender o amor, o sexo, o orgasmo,
e vivendo no Paleolítico Ético,
estamos atingindo a ultra-hiper-efemeridade das coisas
— dos conceitos, dos sentimentos, das virtudes...
Não entendemos,
mas passamos em frente!
Eu amo estes tempos
— meu niilismo atinge os píncaros...
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[Desterro, 05 de abril de 2017, às 01h24]