[Ultra-hiper-efemeridade]

Um "culto" à instabilidade?

Somos a um só tempo vítimas e agentes

desse estado cultural de ser, de viver?!

Parece, não ouso nada,

que mesmo sem entender o amor, o sexo, o orgasmo,

e vivendo no Paleolítico Ético,

estamos atingindo a ultra-hiper-efemeridade das coisas

— dos conceitos, dos sentimentos, das virtudes...

Não entendemos,

mas passamos em frente!

Eu amo estes tempos

— meu niilismo atinge os píncaros...

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[Desterro, 05 de abril de 2017, às 01h24]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 11/04/2017
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