Me ensina! Rouxinol!!??
Me ensina! Rouxinol??!!
Meus olhos silenciam quando buscam respostas para a dissonância que estabelece em mim e a natureza que me disseram ter.
Me dou por vencida, calo na contemplação amiúde, aquela que deixa de farol baixo, no "ponto morto".
É "só " o passarinho passar que descortina a artificialidade da vida que me envolvi, acreditando como certa. Trabalho da mente, uso ela como avião, ultimamente no piloto automático. Elas? avezinhas danadas! tranquilas sobrevoam o céu numa altitude invejável, como inocentes dos perigos de estarem no alto, e sem suporte.
Os veiculos são elas mesmas, indiferentes ao que acontecem embaixo, frenesi dos bípedes, humanos que perambulam lá e cá com coisas.
Dizem que os canários e seus iguais não tem a virtude aderida de serem donos das escolhas, o livre arbítrio que os homens carregam como virtude suprema, de poder tirar o cabresto e mudar a rota.
Mas voam...para onde bem entendem... andorinha migra para outras regiões. Os salmões ? mudam de cor, além de adotarem formatações de corpos e sexos quando aproximam do acasalamento para gerarem a turma que irá sucedê-los.
E eu? Este envólucro que dá "habitat" ao humano confuso e repleto de algemas? cheio de certo e errado? dependente do dinheiro, do "mural de ideias e conceitos", do documento de identificação, para daí poder ir? Até onde?
Falar depois de tanto é crendice, chatice, pura concatenação de ideias; partiria para o "materialismo espiritual", que é campo amorfo para quem derramou. Basta.