Vou
 

Sou a poeira que alguém deixou,
        rastros que a vida foi desenhando,
             Vou pedindo à vida,
um pouco de flor,
Preciso dos raios de sol e um tanto assim de ilusão,
Vou driblando o que me causa horror.
Peço à chuva para molhar o deserto
            que há em mim sem você por perto.
                  Vou roubando coloridas paisagens,
É que a vida precisa de muito sonho,
Precisa das noites,
para presentear as almas solitárias, com poesia...
E eu preciso do brilho duma só estrela,
para iluminar o caminho perdido
do que aqui dentro há, e cala um amor.


_ Liduina do Nascimento


















 
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Enviado por Liduina do Nascimento em 10/04/2017
Código do texto: T5967025
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