MONÓLOGO DE UMA FOLHA
SECA
Tropeçastes em mim e me recolhestes.
Sou agora, apenas outono e adorno de mim.
No inverno me formei, cresci, respirei e me calei na copa com mais de mil, do tronco que me gerou.
Sorrio embalada pela brisa da Baía, próxima ao píer do ICRJ, na multicor estação primaveril, junto aos colibris.
No verão, sombra proporcionei, me deliciei e
Muitos segredos guardarei de quem nunca nem me notou. Calada, o inverno abracei, me encolhi, amarelei e do galho me desprendi. Quis voar, porém, o vento frio meu oxigênio sugou. Deitei-me leve e em profundo sono e despertei aqui.
Sinto-me bela e especial para ti.
Rio de Janeiro, 09 de abril de 2014.
SECA
Tropeçastes em mim e me recolhestes.
Sou agora, apenas outono e adorno de mim.
No inverno me formei, cresci, respirei e me calei na copa com mais de mil, do tronco que me gerou.
Sorrio embalada pela brisa da Baía, próxima ao píer do ICRJ, na multicor estação primaveril, junto aos colibris.
No verão, sombra proporcionei, me deliciei e
Muitos segredos guardarei de quem nunca nem me notou. Calada, o inverno abracei, me encolhi, amarelei e do galho me desprendi. Quis voar, porém, o vento frio meu oxigênio sugou. Deitei-me leve e em profundo sono e despertei aqui.
Sinto-me bela e especial para ti.
Rio de Janeiro, 09 de abril de 2014.