Febril
A encomenda era útil. O envelope, necessário. Necessário como a chuva molha, qual árvores guardando sombras ( seriam sobras?). O mar a retornar, cena-a-cena...
Não houve aceno, outrora. O livro, agora, um epicentro. A caligrafia, fora, margens de um olhar. As letras, tanto miúdas quanto sós, eram sertão mergulhado em dor ardente.
Um nome assinava o vento. (Ha) via amor no silêncio. Alisou cada centímetro do papel, apenas para encontrar as mãos. Inútil. Sempre amou as coisas antes de serem úteis. O criado era mudo e ninguém é rio em seu lugar.