VERDADEIRAMENTE
Não, não é teu olhar. Esse posso vê-lo.
Não, não é o teu sorriso. Esse posso tocá-lo.
Não, não é a tua voz. Essa é a música dos meus dias.
Não, não são as tuas mãos. Nelas a emoção que me dá vida.
Não, não é o teu abraço. Nele mora a minha calma.
Não, não é o teu amor. A todo momento ele me alcança.
O que verdadeiramente me toca,
o que sutilmente me inebria,
o que profundamente me extasia
é aquilo que não vejo mas sinto em ti...
É a aveludada pureza de sentimentos que trazes no olhar.
É o puro e alvo linho com que vestes o sorriso.
É a canção antiga, melodia rara, balada, sonata,
allegro, adágio, sustenido maior, que trazes na voz.
É a verdade rara que trazes nas mãos.
É a força e a leveza que carregas em cada abraço.
É a morada acolhedora que me ofertas nesse amor
que é bálsamo, acalanto, jardim florido, agitado mar,
tesouro, céu azul, barco pedindo cais para atracar...
Ana Flor do Lácio
Não, não é teu olhar. Esse posso vê-lo.
Não, não é o teu sorriso. Esse posso tocá-lo.
Não, não é a tua voz. Essa é a música dos meus dias.
Não, não são as tuas mãos. Nelas a emoção que me dá vida.
Não, não é o teu abraço. Nele mora a minha calma.
Não, não é o teu amor. A todo momento ele me alcança.
O que verdadeiramente me toca,
o que sutilmente me inebria,
o que profundamente me extasia
é aquilo que não vejo mas sinto em ti...
É a aveludada pureza de sentimentos que trazes no olhar.
É o puro e alvo linho com que vestes o sorriso.
É a canção antiga, melodia rara, balada, sonata,
allegro, adágio, sustenido maior, que trazes na voz.
É a verdade rara que trazes nas mãos.
É a força e a leveza que carregas em cada abraço.
É a morada acolhedora que me ofertas nesse amor
que é bálsamo, acalanto, jardim florido, agitado mar,
tesouro, céu azul, barco pedindo cais para atracar...
Ana Flor do Lácio