VISÕES DE OUTONO
Chiava pelo arvoredo a canção dos galhos.
O céu - que alardeava abril - espiava pandorgas.
Meninos empinavam sonhos sobre a montanha de areia.
A aragem - que era quase de abril - sacudia ilusões "apandorgadas".
A moça triste na janela vislumbrava rosas e pandorgas.
As rosas - que sonhavam abril - encabulavam-se pelo canto do muro.
A moça triste perdia-se num olhar entre folhas de plátanos.
E o mensageiro dos ventos soava-lhe recados de mundos desconhecidos.
O sol - que cogitava abril - timidamente dourava casebres
E a manhã eclodia entre rosas e pandorgas.
[Ansiosa de abril!]
Joel Gomes Teixeira
Chiava pelo arvoredo a canção dos galhos.
O céu - que alardeava abril - espiava pandorgas.
Meninos empinavam sonhos sobre a montanha de areia.
A aragem - que era quase de abril - sacudia ilusões "apandorgadas".
A moça triste na janela vislumbrava rosas e pandorgas.
As rosas - que sonhavam abril - encabulavam-se pelo canto do muro.
A moça triste perdia-se num olhar entre folhas de plátanos.
E o mensageiro dos ventos soava-lhe recados de mundos desconhecidos.
O sol - que cogitava abril - timidamente dourava casebres
E a manhã eclodia entre rosas e pandorgas.
[Ansiosa de abril!]
Joel Gomes Teixeira