A vida
A vida como ela é, na realidade nem sempre é tão poético. As segundas continuam monótonas, as quartas o futebol, as sextas o frenesi dos trabalhadores, e o final de semana sempre o desejo de descansar. Sempre essa mesma monotonia.
Mesmo assim, ainda se vê o riso, o grito, o riso da criança. Ainda se ama, se beija, se briga, se perdoa.
Embaralhado nessa rotina eterna, continua-se vivendo e querendo viver, como se essa rotina fosse algo tão novo e pulsante, que motivasse a querer lutar.
Portanto, considero, que mesmo monótona e rotineira, mesmo sofrida e imprevisível, a vida continua sendo a inovação rotineira que é nova e antiga, assim como ela é.