Modo diverso

O modo diverso

De cima observo

Como se pudesse acreditar

As sobrancelhas subia

Como se quisesse rebater

Foi rei

Veleiro cruzando marés

O povo gritava sae desse precipício

Cairá se não sair

Vai morrer.

Enquanto a pele ardia em brasa

as palavras não passavam

De escultura artística

Sem rosto

Sem sustento

Comendo a carne por dentro

Cuspindo fantástico fogo.

Lá fora uma tenda

Lareira

Um circo

Aplausos

Um mundo de artifícios.

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Ventre do momento

O vento na noite corta a escuridão

As estrelas talvez possam aparecer

Jorrando brilho

Cruzando o infinito...

Nada é agora

Tudo outrora

A história

com parágrafo

Obedecendo

A ordem do abecedalho

Letra rascunhada

No papel desdobrado.

A alma

Jorra pó no lugar de água

Lança sua mão

Traz um fio do vento

Colhe da noite no seu ventre

Um momento.

isis inanna
Enviado por isis inanna em 22/03/2017
Reeditado em 22/03/2017
Código do texto: T5948343
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