Modo diverso
O modo diverso
De cima observo
Como se pudesse acreditar
As sobrancelhas subia
Como se quisesse rebater
Foi rei
Veleiro cruzando marés
O povo gritava sae desse precipício
Cairá se não sair
Vai morrer.
Enquanto a pele ardia em brasa
as palavras não passavam
De escultura artística
Sem rosto
Sem sustento
Comendo a carne por dentro
Cuspindo fantástico fogo.
Lá fora uma tenda
Lareira
Um circo
Aplausos
Um mundo de artifícios.
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Ventre do momento
O vento na noite corta a escuridão
As estrelas talvez possam aparecer
Jorrando brilho
Cruzando o infinito...
Nada é agora
Tudo outrora
A história
com parágrafo
Obedecendo
A ordem do abecedalho
Letra rascunhada
No papel desdobrado.
A alma
Jorra pó no lugar de água
Lança sua mão
Traz um fio do vento
Colhe da noite no seu ventre
Um momento.