Desencontros no encontro...
A fuga, o medo, não importa,
Quando os sentidos fogem dos confrontos.
A poesia dorme... não suporta
O reflexo, as agruras em cada ponto.
De ti, as marcas indeléveis
Em mim, por momentos tão breves,
O despertar para os antigos rumos.
Desencontros... que pena!
Indesejáveis!
Mas o sonho quebrado é consolável
sem esperas e promessas.
Em mim, o caminho anda depressa...
Tem pressa
De retornar ao seu recôndito.
Volta pela estrada percorrida
sem novos contornos, aguerrida,
Digladiando com o tempo.
Em ti, o percurso é o mesmo...
Em mim, ainda caminha a esmo
Buscando um ponto de chegada...
Que triste! Nem houve partida!
Nos encontros, desencontros
A fuga, o medo...Onde a coragem?
Passagens forjadas
Sem o consenso
de emoções e sentimentos.
Sonhos quebrados...Onde a miragem?
A poesia dormente incompleta
E eu...ah! Quem sou,
sem as rimas da minha canção dileta?
NAJET....UBERLANDIA, MG.
20/03/2017
22/03/2017 08:38 - INTERAÇÃO DE Marcus Rios
"Queria tanto que o nosso encontro fosse como num conto de fadas, ou numa simples poesia de amor."
OBRIGADA, POETA! LINDA COMPLEMENTAÇÃO AO MEU ENREDO.
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