Logo, eu?

Logo eu...

Sil Cervantes

Tão acostumada a lançar feitiços de amor...

Estudando as minúcias,

descartando o óbvio,

eliminando as evidências,

contracenando por sobrevivência

Cautelosa...

Na cavalgada,

sempre a última

Na coda bamba dando um jeito,

e fui dançar neste contrafeito!

Não que seja defeito,

Mas, e agora?

Diga-me,

como me livrar deste tormento...

Por favor, meu senhor,

o que faço, com este amor?

Este coração a me cutucar a alma,

esta vida sem calma...

Corro debalde esta visão

um olhar, um aceno com a mão

meus pés fora do chão...

E eu...

Logo eu...

Silvana Cervantes
Enviado por Silvana Cervantes em 06/08/2007
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