Logo, eu?
Logo eu...
Sil Cervantes
Tão acostumada a lançar feitiços de amor...
Estudando as minúcias,
descartando o óbvio,
eliminando as evidências,
contracenando por sobrevivência
Cautelosa...
Na cavalgada,
sempre a última
Na coda bamba dando um jeito,
e fui dançar neste contrafeito!
Não que seja defeito,
Mas, e agora?
Diga-me,
como me livrar deste tormento...
Por favor, meu senhor,
o que faço, com este amor?
Este coração a me cutucar a alma,
esta vida sem calma...
Corro debalde esta visão
um olhar, um aceno com a mão
meus pés fora do chão...
E eu...
Logo eu...