Canto diverso em verso

A solidão adormeceu;

de madrugada

me da sua mão

Desenhando no papel

Abstrato.

O sopro do tempo

Do Sul e do Norte

O poema beijou minha fronte

Evoluímos no mesmo Horizonte.

Cavouquei minha sepultura

As pedras se tocaram

O sino da minha igreja soou

Da prece e da dor

Renasci com fim no amor

Longe dos olhares

Tocava uma musica que nunca ouvi,

Suave dançou fechando os olhos

Na valsa dos sonhos

O cisne preto e branco.

Canto só

O mais o alto que posso ouvir

Quem escutar a meu canto

De penas e pernas

Na terra de bem te vi!

Esse sol

Quantos deles deixei só

O passado devo um milhão

E hoje não pago a ingratidão.

O coração enche um rio

Transborda pelos lagos dos olhos

A água que irriga minha pele

Na seca sei que meu corpo envelhece.

Não deixarei morrer a vontade de Viver

A vida me nomeou seu rei.

isis inanna
Enviado por isis inanna em 17/03/2017
Reeditado em 17/03/2017
Código do texto: T5944123
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