VIOLANDO A VIDA

Pobre de mim, que sou apenas um condenado a pensar e a dizer sobre o que vejo. Humildemente, convivo entre os absurdos da realidade e alguns sonhos assentados na farsa e na fantasia. Com estes atos e fatos aprendo a violar a vida, mesmo não sendo necessariamente violoncelírico. Estou aprendendo a tocar. Um dia ainda farei soar, no mínimo, a trombeta do encontro com o Absoluto. É o que mais me consola...

– Do livro O PAVIO DA PALAVRA, 2015/17.

http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/5941014