A arte como imaginação

Qual a sua origem?

Homem peregrino das emoções e,

Vicissitudes humanas?

Sou norte americano nascido na Itália,

Educado na França, pareço alemão,

Falo como holandês, e pinto como espanhol...

Durante a vida, cantei a noite em vários hotéis.

Viajei durante várias madrugadas.

De manhã, a pergunta; Café e biscoitos, senhor?

Nos quartos, estantes sujas com livros.

Na parede atrás da cama, a pintura, violino e música Suspiravam em mim todas as inspirações das artes,

Da vida, e por desejo da vontade inconsciente,

Também da morte.

Quanto ao amor, nunca amei.

Por outro lado, sou um completo apaixonado.

Conheci uma jovem,

Mas meu pincel era mais importante.

" Pinte-me, represente-me com seu pincel,

Jogue minha face nesse quadro em branco,

O torne útil, e assim, deixe-me viver

Em sua imaginação, e através de sua imaginação,

Viva a realidade de mim mesma...

Dê pinceladas como se estivesse me acariciando,

Procure representar o meu amor interior... "

Se houvesse um véu, eu pintaria o véu.

Só consigo pintar o que vejo.

" Seu tolo ! O que é a arte senão, a própria imaginação? "

Posou sem modéstia, ombros de fora,

Túnica decotada, acessórios opulentos,

Vasos Ming, metros de cetim,

Cortinas de veludo vermelho,

Penas de pavão, ouro a cintilar.

Madame X, seu lar...

John Singer Sargent ( 1856-1925) foi o último grande pintor de retratos, realista, considerava que a arte é somente o que se pode ver e tocar. " Só consigo pintar o que vejo "

Tahutihator Frigus
Enviado por Tahutihator Frigus em 13/03/2017
Reeditado em 13/03/2017
Código do texto: T5939193
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