A criança e o seu brinquedo
Suponha que a maioridade da humanidade não tenha chegado ainda e que nós, como humanidade, sejamos crianças. Que as filosofias que concederam o status de adulto à humanidade num aprendizado/ensino não tenham sido concebidas ainda ou tenham caído em desuso. Imagine que a humanidade seja uma criança mimada... E que o novo brinquedo dessa criança mimada seja a perigosa... energia nuclear...
O brinquedo é novo e a criança está ansiosa para brincar com ele. Mas justamente por ser novo, a criança não tem pleno domínio dele, ela não sabe como usá-lo, na verdade... E daí que após algumas tentativas de brincar sem muito sucesso ou com fracasso absoluto, a criança se irrita com o brinquedo... E tenta se desfazer do brinquedo, tenta quebra-lo ou destruí-lo. Mas na última hora a criança vacila e percebe que o brinquedo já lhe deu algum prazer, no final das contas. E além disso, o brinquedo lhe deu novo despertar, abriu seus olhos para novas possibilidades...
Como um Superman ela tenta destruir os mísseis nucleares de todos os países... antes que eles se autodestruam numa final guerra nuclear...
Mas como um Christopher Reeve, ator de Superman, a criança cai do cavalo... Ela cai na realidade, fora da ficção... na última hora ela não destrói o brinquedo e até que o pai ou a mãe lhe digam como usar o brinquedo ou ela descubra por tentativa e erro, por um insight, de outra forma, ou por assimilação amadurecida, como queiram, ela ficará chateada consigo mesma... Também mesmo que conseguisse destruir o brinquedo, ela novamente viria a pedir aos pais que comprassem outro brinquedo do mesmo tipo. Por que? Porque assim que um novo conhecimento é internalizado, não há como voltar atrás, não há como dizer: “eu não sei nada disso” ou “eu ignoro isso”. Não. A criança, a partir daquele momento, sempre saberá...
Pobre criança, pobre humanidade... Seu brinquedo, a energia nuclear, é perigoso e pode vir a matá-la, extingui-la...
Um bebê, um recém-nascido, estaria em melhor posição, talvez, por não ter condições nem de brincar com o brinquedo nem de ter necessidade do brinquedo... Mas ninguém quer ser um bebê...
Feliz ou infelizmente, não somos crianças nem bebês e temos que conviver com a energia nuclear que não é nenhum laptop, celular, smartphone, handheld, micro-computador, não é nenhum brinquedo...
Suponha que a maioridade da humanidade não tenha chegado ainda e que nós, como humanidade, sejamos crianças. Que as filosofias que concederam o status de adulto à humanidade num aprendizado/ensino não tenham sido concebidas ainda ou tenham caído em desuso. Imagine que a humanidade seja uma criança mimada... E que o novo brinquedo dessa criança mimada seja a perigosa... energia nuclear...
O brinquedo é novo e a criança está ansiosa para brincar com ele. Mas justamente por ser novo, a criança não tem pleno domínio dele, ela não sabe como usá-lo, na verdade... E daí que após algumas tentativas de brincar sem muito sucesso ou com fracasso absoluto, a criança se irrita com o brinquedo... E tenta se desfazer do brinquedo, tenta quebra-lo ou destruí-lo. Mas na última hora a criança vacila e percebe que o brinquedo já lhe deu algum prazer, no final das contas. E além disso, o brinquedo lhe deu novo despertar, abriu seus olhos para novas possibilidades...
Como um Superman ela tenta destruir os mísseis nucleares de todos os países... antes que eles se autodestruam numa final guerra nuclear...
Mas como um Christopher Reeve, ator de Superman, a criança cai do cavalo... Ela cai na realidade, fora da ficção... na última hora ela não destrói o brinquedo e até que o pai ou a mãe lhe digam como usar o brinquedo ou ela descubra por tentativa e erro, por um insight, de outra forma, ou por assimilação amadurecida, como queiram, ela ficará chateada consigo mesma... Também mesmo que conseguisse destruir o brinquedo, ela novamente viria a pedir aos pais que comprassem outro brinquedo do mesmo tipo. Por que? Porque assim que um novo conhecimento é internalizado, não há como voltar atrás, não há como dizer: “eu não sei nada disso” ou “eu ignoro isso”. Não. A criança, a partir daquele momento, sempre saberá...
Pobre criança, pobre humanidade... Seu brinquedo, a energia nuclear, é perigoso e pode vir a matá-la, extingui-la...
Um bebê, um recém-nascido, estaria em melhor posição, talvez, por não ter condições nem de brincar com o brinquedo nem de ter necessidade do brinquedo... Mas ninguém quer ser um bebê...
Feliz ou infelizmente, não somos crianças nem bebês e temos que conviver com a energia nuclear que não é nenhum laptop, celular, smartphone, handheld, micro-computador, não é nenhum brinquedo...