O Ser poeta
Um poeta há de ser, antes de tudo um Ser altruísta!
Há de ser um mediador da esperança, um doutor nas dores de seu próximo, pronto a levar certo conforto alguma alma cansada!
Há de ser um bom lançador de sementes e estar pronto para colhê-las e oferecê-las a outrem os frutos de sua colheita, sempre com aquele amor cabível em seus versos. Senão, não teria sentido o que escreve.
Há de ser aquele Ser que vive segundo o que sente e transmite, e que seus versos seja sua identidade!
Um poeta há de ser elegante no falar, no seu meio ou fora dele, sempre cordial e atento para com todos, mesmo em face de alguns desagrados.
Há de ser aquele Ser que entende da dor alheia, que sabe como ninguém unir o belo com o essencial num átimo de sua mais bonita explosão poética!
Há de ser aquele Ser que sabe a humildade, mesmo sabendo-se grande poeta. Pois reconhece que grandes ou pequenos todos têm o que dizer, porque a poesia é democrática, livre e sem fronteiras.
Há de ser aquele Ser, que sabe onde mora o valor de cada um, nessa Esfera conflitante!
Há de se aquele Ser que sabe que vida escorre,qual gota d’água após a chuva,do lado oposto da vidraça,e que tenta tocá-la,mas tudo que consegue,é vê-la seguir seu caminho traçado!