VIAJANTES SEM DESTINO

O vento frio beija meu rosto

Não sinto cheiro nem gosto

O céu da manhã não é mais cálido

É quieto e escurecido, cinza e pálido

Da mais alta torre com os corvos a rodear

Eu comtemplo a miseria humana prosperar

Perdidos em seus desejos e devaneios

Entregues a compulsão de seus anseios

Existirá um sentido em toda existencia humana?

Uma raça que de si mesma rouba e engana.

Se somos imagem e semelhança da divina bondade

Como podemos ser esse emaranhado de maldade?

Se o criador fez tudo bom fez tudo harmonioso

Como estamos aqui o ser mais sombrio e ardiloso?

Se somos semelhança de algo, esse algo não é imaculado

Somos a encarnação do vazio da perdição e do pecado

Somos todos viajantes sem destino...

E estamos todos perdidos...

Tiago A.B Izidoro

Zero
Enviado por Zero em 06/03/2017
Código do texto: T5932652
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